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terça-feira, 4 de setembro de 2012







HUMANISMO

 

-> chamada Segunda Época Medieval;
-> Período que vai desde a nomeação de Fernão       Lopes para o cargo de Cronista-mor da Torre de Tombo (l434); até o retorno de Sá de Miranda da Itália em 1527;
-> Período de rico desenvolvimento da prosa, graças ao trabalho dos cronistas como o Fernão Lopes, considerado o iniciador da Historiografia Portuguesa;
-> Desenvolvimento no século XVI do Teatro Popular, com a produção de Gil Vicente;
-> Tanto as crônicas históricas como o teatro vicentino estão relacionados com as profundas transformações políticas, econômicas e sociais verificadas em Portugal;
-> A Historiografia, a documentação e a própria identidade nacional surge com a nova realidade portuguesa, marcada pela política expansionista;
-> O Humanismo é a transição de um Portugal de valores medievais para uma nova realidade mercantil;
-> A economia de subsistência feudal é substituída pelas atividades comerciais;
-> Reinício da cultura clássica, esquecida durante grande parte da Id. Média;
-> O pensamento teocêntrico é substituído pelo Antropocentrismo;
-> A crise do sistemal Feudal, que de alguma forma vem fortalecer o poder
rte;
-> Era também conhecida por Quatrocentista, pelo seu desenvolvimento nos anos de 1400;
-> tem sua produção registrada no "Cancioneiro Geral", organizado por Garcia de Rezende.
-> A principal modificação apresentada por essa poesia é a separação entre a música e  o teatro, o que resultou num apuro formal: os textos passam a apresentar ritmo e melodia próprios, obtidos a partir da métrica, da rima, das sílabas tônica e átonos; desenvolveram-se as Redondilhas tanto a maior(verso de sete sílabas poéticas) quanto a menor(verso de sílabas poéticas)

* Teatro Popular - Gil Vicente-> Caracterizado pela sátira ao comportamento de todas as camadas sociais: nobreza, clero e povo.  O tipo mais criticado por Vicente é o Frade que se entrega a amores proibidos, à ganância na venda de indulgências, ao misticismo, mundanismo, à depravação dos costumes. Satirizou ainda os que rezavam mecanicamente, solicitando favores pessoais; os que assistiam à missa por obrigação social;
-> As classes sociais também eram satirizadas: como a baixa nobreza, representada pelo fidalgo decadente e pelo escudeiro; o povo que abandona o campo em direção à cidade ou mesmo os urbanos, mas que, como os provenientes do campo, se deixam corromper pela perspectiva do lucro fácil.
-> Gil Vicente não se preocupa em fixar tipos psicológicos, mas tipos sociais, em seus personagens teatrais: o velho apaixonado que se deixa roubar, a alcoviteira, a velha beata, o médico incompetente, o judeu ganancioso, a mulher adúltera, o padre corrupto, etc.
-> Quanto à forma, na utilização de cenários e montagens, é simples e não obedece às três unidades do teatro clássico- ação, lugar e tempo.
-> Na estrutura poética de seu texto predomina a redondilha maior, com várias cantigas no corpo de suas peças.
-> Além das caraxterísticas, marcantes do teatro vicentino como religiosidade, uso de alegorias, redondilhas, não-obediencia às três unidades do teatro clássico, há ainda: presença de figuras mitológicas, a condenação à perseguição aos judeus e critãos novos, crítica social.

* Auto
-> è uma designação genérica para textos poéticos (normalmente em redondilhas) de caráter predominantemente religioso.
ex.: "Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna; "Morte e Vida Severina", de João Cabral de Melo Neto; "Farsa de Inês Pereira", de Gil Vicente.


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