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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Visita ao Museu da Prefeitura de Belém-PA


VISITA AO MUSEU DA PREFEITURA
PALÁCIO 'ANTONIO LEMOS', EM 19/09/2012
           Na visita realizada ao Museu da Prefeitura, em companhia da Profa. Simone Carneiro, da disciplina Literatura, pudemos receber informações importantes para enriquecer o nosso conhecimento, e mais, fazer parte do nosso currículo como alunos do Curso Técnico em Biblioteca. Abaixo faço referência a todas as informações colhidas na visita.
            Na entrada do Museu há uma tela grande de nome "Ver-o-Peso III", de autoria de Benedicto Mello.O nome da exposição é: Janelas do Passado, Espelhos do Presente: Belém do Pará, imagem e histórias. Próximo à escada, ainda no térreo, estão os restos mortais de Antonio José Lemos, na época, Intendente Municipal de Belém, no período de novembro/1897 a junho/1911. Ele nasceu em 17/12/1843 no Maranhão e morreu em 02/10/1913, no Rio de Janeiro.
         Subindo as escadas, está o Salão Verde, que representa os períodos Colonial e Republicano. A obra "A Fundação da Cidade de Belém", representa o período Colonial. Pintada em 1808 por Teodoro Braga tem 5 metros de largura e 2 metros de altura, moldura de madeira entalhada, em cima, no centro contém o Brasão das Armas com 04 (quatro) símbolos: mãos com frutas e peixes, sol, animais do campo e o Forte. Ainda  contém nesta sala materiais indígenas, como urnas maracás macho e fêmea onde eram colocados os ossos dos índios.
             O espelho oval, com Brasão da República, separa um período do outro. A obra "Os últimos dias de Carlos Gomes" é o destaque do Período Republicano. O músico e maestro é o símbolo da República no Pará; morreu de câncer na garganta. A obra foi pintada em Roma, no ano de l899, pelos pintores Domênico de Angelis e Giovanni Capranesi.
            Na sala "Construtores da Nação",  há quadros com pessoas comuns, como a tela "Vendedor de Caranguejo", "Ver-o-peso", quadros com figuras populares: "Preto Velho, "Morena de tranças", "Caboclo Fumando", esculturas representando o trabalho braçal, e "Cabano".  Há ainda as telas "Amassadora de açaí", "Casa de Farinha", "Vendedora de Tacacá", "Vendedora de cheiro" e "Mendiga". Há três esculturas em bronze; por fim, as telas "Entrada do Círio no Arraial de nazaré", "Rua dos Pariquis" e "Coqueiros".
         Em baixo, na entrada do prédio,  encontra-se a Sala "Theodoro Braga", onde abriga telas atuais, como: "Retrato do General Couto Magalhães", de Lourdes Oliveira, em 1912; "Natureza Assassinada", de Dionorte Nogueira Drummond  e "A arca", de Benedicto Mello.
           Nota-se, através desta visita, que pouco se conhece o lugar onde moramos, a fundação da nossa cidade, a história de pessoas que deram valorosa contribuição para o desenvolvimento da mesma.
                 Infelizmente, poucos têm acesso a esse conhecimento, pois quando se descobre algo importante, passa-se a valorizar, cuidar, difundir e, o que é melhor, ver por uma ótica positiva.
                 A nossa história precisa ser conhecida, para que, em um futuro bem próximo, venha o reconhecimento.

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/65/Domenico_De_Angelis_e_Giovanni_Capranesi_-_%C3%9Altimos_dias_de_Carlos_Gomes,_1899.JPG













 Os últimos dias de Carlos Gomes







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