Vivemos
em um momento em que a ética é palavra obrigatória em todos os segmentos
da sociedade: instituições educacionais, empresariais, políticas,
enfim, estudiosos do assunto. Mas há questões, nas quais existem pontos
de interrogação: qual o efeito desse comportamento no indivíduo? Todos
sabem o verdadeiro significado?
Para a Filosofia, ética é diferente de moral. Esta se fundamenta
em costumes, obediência a regras e padrões religiosos e aquela se
fundamenta no caráter. E se esse caráter estiver doente, fragmentado,
precisando ser reformulado? É o que está acontecendo em nossa sociedade,
fala-se, divulga-se, mas não se pratica; pois isto é um processo que
exige exercício diário, como disciplina, paciência, tolerância; virtudes
tais que precisam de tempo para aperfeiçoamento, e tempo é uma palavra
que está desaparecendo do dicionário do cidadão brasileiro; pois na
correria pela sobrevivência, pela formação intelectual, o indivíduo
esquece-se de refletir sobre suas atitudes, de olhar para seus
semelhantes, e, principalmente, deixa de atender as necessidades de sua
família.
Essa
ética, que é tão proclamada, que poderia ter sido trabalhada lá atrás,
no seio familiar, na formação do caráter, para ser utilizada sem
pressão, sem obrigação, mas de forma expontânea, não foi priorizada. E
hoje assistimos - uns boquiabertos, outros acostumados - individuos
corruptos, sem respeito pelo próximo, sem limites, violentos, enfim uma
sociedade doente. Infelizmente, doença que não se pode curar com
remédios, comprados na farmácia ou doados pelo SUS.
E a tal ética, onde está?Eu respondo: Está sendo apenas divulgada.
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